quarta-feira, 3 de março de 2010

ALFABETIZAÇÃO

O PROFESSOR ALFABETIZADOR NO CONTEXTO DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL

Rouberval Barboza
RESUMO

O professor alfabetizador deve estar completamente contextualizado, ligado á alfabetização em todos os seus aspectos. Estar interado com o meio social em que seus alunos vivem saber aplicar a metodologia adequada para a alfabetização de acordo com a turma de alfabetizados. Levar em consideração as constantes mudanças, transformações sociais e tecnológicas que ocorrem. Fazer uso de novas tecnologias, vídeos, musica computadores, portanto fazer com que o educando aprecie estar em uma sala de aula que lhe seja agradável.

Palavras-chave: Alfabetização. Tecnologia, Desenvolvimento.

1 INTRODUÇÃO

O papel principal do professor alfabetizador é construir a base de sustentação, para o aluno aprender com compreensão, não só, codificar e decodificar letras, palavras, frases, enfim o sistema gramatical da Língua Portuguesa. Mas também compreender a necessidade social e profissional da alfabetização, para que o aprendiz chegue a um bom nível de letramento.

O professor alfabetizador não é aquele sujeito, aquele tio, ou aquela tia, que leciona no primeiro ano do ensino fundamental, com um quadro negro, giz e uma cartilha ultrapassada nas mãos. O contexto professor alfabetização, aluno, vai muito alem . Segundo, FREIRE (2002, p. 30) ´´[...] Este é um esforço que deve começar na pré-escola, intensificar-se no período da alfabetização e continuar sem jamais “parar “

Portanto, para uma pessoa ser considerada completamente alfabetizada, deve dominar com compreensão a escrita e a leitura.

2 PROFESSOR ALFABETIZADOR

Se definirmos professor alfabetizador como sendo aquele que vai ensinar as primeiras letras ao aluno analfabeto, teremos uma situação tida como normal. Mas se este mesmo professor for ensinar um aluno que já esta no quarto ano primário, por exemplo, e que foi sendo “empurrado” para não reprovar, a situação será diferente, pois o mesmo aprendeu de forma incorreta e será muito mais difícil corrigir os vícios de leitura e escrita que esse aluno adquiriu com o tempo.

A alfabetização deve começar de forma correta desde as classes pré-escolar. Não estou querendo dizer com isso que as crianças da pré-escola devem ler ou escrever, mas podem de forma lúdica, começar a brincar com as letras e números, tudo depende da criatividade do professor ou da professora. .

Segundo, SCHOTEN (2007, p. 44) ´´[...] uma nova concepção de alfabetização exige também uma nova concepção de formação de professores. "

A alfabetização das crianças brasileiras esta, mas mãos dos professores alfabetizadores, pois a escola é a principal entidade de transmissão de conhecimentos. Sendo que em muitos casos a família que deveria ser o berço da educação, se omite do dever de educar, em muitos casos por questão financeira pai e mãe trabalham e não tem a menor possibilidade de passar algum conhecimento ou aprendizado de leitura e escrita para seus filhos.

Há casos porem, que a criança já vem para a escola com algum conhecimento de leitura, escrita, sabe fazer pequenos cálculos, ou seja, está mais sociável com o mundo alfabetizado.

“[...]Há crianças que chegam a escola com este conhecimento, pois vivem num ambiente onde os pais utilizam a leitura e a escrita no cotidiano: deixam recados Poe escrito, fazem listas de compras ,procuram números de telefones na lista, registram endereços na agenda , mandam e-mail, entre outras situações . Estas atitudes ensinam á criança as funções que a escrita tem na vida das pessoas.” (SCHOTEN, 2007, p. 44).

3 PROFESSORES CONECTADOS

O professor alfabetizador deve estar atento às transformações sociais e tecnológicas que ocorrem. A partir do final do século XX e o inicio do século XXI o grande avanço tecnológico vem abrindo muitas fronteiras e quebrando barreiras que existiam na comunicação entre as pessoas das mais variadas classes sociais. Com isso as pessoas se falam mais se comunicam mais seja através da linguagem verbal oral ou escrita, mas por outro lado o vocabulário usado, principalmente pelos usuários da internet, esta cada vez mais deturpada.

Com os avanços tecnológicos da atualidade os professores devem também se adequar à nova realidade, e assim rever seus conceitos e métodos de ensino. É de saber notório que as pessoas preferem as imagens que aos livros, mesmo porque vivemos num mundo de imagens, seja através da televisão, internet.

Portanto o mundo das imagens e o mundo virtual, se bem trabalhados pode trazer uma profunda transformação e ajuda na didática dos professores alfabetizadores. Logo o desafio é educar as crianças propiciando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, cientifico e tecnológico que permita responder ás exigências do mundo atual. Como aponta um dos 4 pilares da educação, aprender a conhecer, desde a infância, sobretudo nas sociedades dominadas pela imagem televisiva, o jovem deve aprender a prestar atenção às coisas e as pessoas.


“[...] Dizemos que as tecnologias trazem para a sala de aula os textos não escolares, mas que se tornam conteúdos de ensino ao serem analisados critica e dialogicamente. As novas mídias na escola estão presentes através de jornais, do radio, da televisão, vídeo, livros, musicas e o computador, quer seja com os softwares educacionais ou o acesso á internet.” (WEIDUSCHAT, 2007, p. 95).

4 CONCLUSÃO

O professor alfabetizador é o principal elo entre o aluno e o desenvolvimento. Pessoa iletrada não tem espaço no mundo contemporâneo o analfabetismo deve ser banido do Brasil. E para isso acontecer temos que tomar iniciativas que envolvam os alunos nas salas de aulas.

O professor deve criar um ambiente prazeroso, que chame a atenção do aluno para obtenção da aprendizagem. Que alem do quadro negro, giz e livros didáticos, também tragam outros meios de transmissão de conhecimento através do lúdico, musica vídeos e outros meios que chamem a atenção da criança para o aprendizado.

6 REFERÊNCIAS


BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Secretaria de Educação Fundamental: Temas Transversais é Ética (5º á 8ª {serie}. Brasília: MEC / SEF, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 19 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
SCHOTTEN, N. Fundamentos e Metodologia da Educação. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI).Indaial : Asselvi , 2007
WEIDUSCHAT, I. Didática e Avaliação. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). Indaial: Asselvi, 2007

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